quarta-feira, 26 de março de 2008

Dia do Livro Infantil

Regresso a "ESTEIROS"

Hoje, como por acaso, vi algures que era o Dia do Livro Infantil. Não que acredite naquilo que um dia ouvi de uma amigo – os dias especiais são um passo para travar a sua decadência e desaparecimento –, pois jamais o livro infantil deixará de ser produto de primeira necessidade. Mas este dia faz-me lembrar a minha infância e um livro que li na juventude. Não se trata de um livro infantil, portanto, mas é um livro especial porque foi o livro mais lido por aquela turma do 6.º B de uma escola no Norte alentejano. Gineto, Gaitinhas… podiam ser alguns de nós. Revimo-nos em muitas atitudes daquelas crianças que nunca foram crianças. Trata-se de “Esteiros” e de Soeiro Pereira Gomes. Li muitos livros como criança – as aventuras dos 7 ou dos 5 foram “devoradas” – mas livros de contos ou pequenos livros, estes mais para crianças, penso, foram lidos para estar dentro das estórias já numa situação profissional. E destes pequenos livros guardo alguns que foram oferecidos pelos alunos da sua «biblioteca de turma».

terça-feira, 25 de março de 2008

Curiosidade sobre o III Reich

Apenas uma curiosidade encontrada nas páginas do PÚBLICO, já em 2007, mas que acho dever partilhar. Valerá a pena?
Com o devido respeito, ei-la:

O esoterismo do III Reich
(PÚBLICO) 20.04.2007 - António Marujo

Ficção de Emilio Calderón parte da história verídica de refugiados catalães que vendiam livros raros

Foi preciso haver a II Guerra Mundial para que tudo ficasse na mesma. Tal como em O Leopardo, de Tomasi di Lampedusa. Na ficção O Mapa do Criador, do espanhol Emílio Calderón, um grupo de refugiados catalães na Academia de Espanha em Roma vende livros raros para poder sobreviver – facto histórico que serve de saída para a história. Há um padre que trabalha no Vaticano, um príncipe italiano que lhe quer roubar os segredos para os nazis, um Himmler esotérico que procura cidades desaparecidas e um mapa que assinala os pontos da energia divina no mundo. E há um triângulo amoroso a colar tudo. O autor, que esteve na semana passada em Lisboa, define o livro como um thriller político. Mas O Mapa do Criador é também uma novela que tem a cidade de Roma como protagonista. "Enamorei-me da história da Academia e da vista impressionante que dali temos", diz Emílio Calderón. Consequência: "Vários leitores estão utilizando o livro como guia de Roma, para visitar sítios menos conhecidos."
Com O Mapa do Criador fica-se a saber que Heinrich Himmler e outros líderes nazis tinham uma obsessão esotérica. Himmler foi mesmo a Montserrat, perto de Barcelona, à procura do mapa que teria sido criado por Deus, do Graal e de duas cidades perdidas - Shamballa e Agartha - que se localizariam no interior da Terra. "Os nazis usaram o esoterismo para justificar a teoria do espaço vital", explica Calderón.
O autor admite que a narrativa tem uma primeira parte que tem mais a ver com os costumes, a segunda é dominada pela intriga histórica. O episódio da venda dos livros da Academia é abandonado em favor da trama de espionagem. É neste âmbito que surge a história entre os dois protagonistas, José Maria e Montse, completada com o príncipe Junio Vivarini. A busca do mapa é o pretexto que pretende ajudar a "chegar mais ao coração do III Reich", justifica Calderón.
O papel do Vaticano é posto em causa, alinhando nas teses que fazem de Pio XII um "títere dos nazis", que não fala contra o Holocausto – ideia cada vez mais posta em causa. "Há historiadores israelitas que reconhecem o papel do Papa na ajuda aos judeus - falo disso no livro -, mas o Vaticano também serviu de porta para a fuga de nazis.
"No final, o príncipe, José Maria e Montse (não) mudam, os nazis fogem, a cidade regressa. Foi preciso a guerra para que a vida continuasse.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Amadeo de Souza-Cardoso

Talvez o maior pintor português!
Sobretudo para o público estudantil, mas também para o grande público, um pequeno livro do »PÚBLICO». Está lá o fundamental. Assim, quem quiser ter uma ideia muito interessante sobre Amadeo pode ler este pequeno livro (Paulo Marques - Cadernos Biográficos - 2). Pode complementar esse conhecimento com uma visita ao museu de Amarante. Garanto-lhe que vale a pena! O livro é oferta do PÙBLICO ao domingo e foi publicado em 9 de Março.