Uma homenagem a um poeta e dramaturgo que não conheço e de quem nunca li qualquer obra. Mas recordo ecos que os media fizeram renascer do seu discurso, aquando da entrega do Prémio Nobel, em 2005, um discurso quase encenado (?) porque o autor saíra de propósito do hospital onde se encontrava internado.
Como cidadão, não se coíbe de fazer um ataque cerrado à política externa norte-americana, - posição já expressa no tal discurso de aceitação do Nobel da Literatura - sobretudo por causa da invasão do Iraque. Chamar a Tony Blair, então ainda primeiro ministro-britânico, "idiota iludido" e a George W. Bush, "assassino em massa", não pode ser apenas mera oposição política. Advém de alguém que se recusou a fazer o serviço militar, em 1948. Provavelmente conhecera na pele os horrores da guerra!