domingo, 30 de dezembro de 2007
Natal
Por quê este regresso? Apenas uma passagem pelo SAPO e clico em SAPO Natal. Ouvi então deliciado, mais uma vez, o belo conto de Eça de Queirós, «Suave Milagre». Devo ter lido este conto, quando constava num dos livros de Português do meu 3.º ou 4.º ano, dezenas de vezes. Tempo livre e Suave Milagre. Já lá vão tantos anos! Anos mais tarde, quando comprei os Contos, lá aparecia em útimo lugar - mas para mim o primeiríssimo - esse conto que tanto me deliciou e ainda continua a deliciar. Reli-o uma vez mais com o mesmo encanto. Aqui deixo o meu testemunho, até porque, desculpem a minha sinceridade e pequenez, nunca o associara ao Natal.
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
QUEM É (ERA) CRISTÓVÃO COLOMBO?

E que dizer do romance de autoria do jornalista e apresentador de televisão, José Rodrigues dos Santos, O Codex 632? (Ver opinião em www.aph.pt/opiniao/index.html).
Recordo-me desta disputa ter surgido pela primeira vez, pelo menos para mim com esta acutilância, com a obra do historiador Mascarenhas Barreto, no início da década de 90 do último século, ao identificar Colombo como um agente secreto ao serviço de D. João II.
É evidente que se refutam e continuam a refutar cada nova tese e aquelas que continuam fundamentadas em bases tão pouco (?) sólidas, se é que de bases se pode falar. Não faltam historiadores e especialistas a contestar todas estas obras, mas, o que é certo, é que se continua a vender. Será que é tudo mediático? O consumismo justifica tudo?
terça-feira, 17 de julho de 2007
A propósito de e-books…
Pertinente e actual é o mapa de Portugal doado recentemente à Biblioteca Nacional pela Fundação Calouste Gulbenkian – «a mais antiga carta corográfica de Portugal manuscrita de que há conhecimento». Como será tratado este documento informaticamente de maneira a poder ser proporcionado a todos os estudiosos e curiosos? Com a simplicidade que as imagens deixam entrever? Vejam também em esta carta em http://www.bn.pt/coleccoes/novas-aquisicoes.html.
terça-feira, 26 de junho de 2007
PROBLEMÁTICA DOS eBOOKS
Onde me parece pertinente a utilização dos e-books, sobretudo neste momento, é o relativo a consultas de enciclopédias e aquele que exige o contacto com documentos muito delicados! Parece-me ser de rejeitar o contacto directo com determinados documentos cuja utilização podia agravar a sua deterioração e utilizar o fac-simile (é também o livro tipográfico) ou a sua reprodução digital. Em matéria de Enciclopédia, ganha-se tempo e é mais fácil aceder a conteúdos inter-relacionados, sem contudo cair num hipotético mundo labiríntico. Também o acesso rápido e fácil é uma função interessante. Mas há prazeres que vão custar a ser superados pelo computador… manuscrever no próprio texto, sentir o virar da página! Alivia quem transporta os livros – veja-se o caso das crianças que se vergam ao peso de mochilas desproporcionadas – e faz ganhar espaço em bibliotecas públicas e privadas. E o livro tem um fim anunciado? Há quem diga que sim, mas também muitas profecias não se t~em concretizado. Até quando?
Umberto Eco, que defende a complementaridade do formato papel e do digital, pensa que as novas tecnologias não devem ser encaradas de maneira simplista a ponto de nos vergarmos ao moderno e «é tudo novo». Para Eco, se os e-books são um paradigma da actualidade, também se devem às TIC a produção de inúmeros materiais impressos que depois são difundidos de maneira prática e rápida e tornados também mais dimensionados e até inter-activos. São exemplo desta característica, as acusações de plágio que aqui e ali vão surgindo, a capacidade que se dá aos leitores para escolher o «happy end» ou o seu invés relativamente a uma estória. É a nossa liberdade e criatividade que se estimulam, o que se tornará extremamente importante à medida que o tempo passa! E convém ter presente que o próprio livro terá sido encarado de maneira semelhante em Quatrocentos. É o fim do magister dixit que a pedagogia há muito abandonou? Não deixa de ser interessante rematar com este pensamento do próprio Eco: “Todos estes textos fisicamente movíveis dão-nos a ilusão, como leitores, de uma liberdade absoluta, mas é apenas uma ilusão. A máquina que nos permite construir um texto infinito com um número limitado de letras já existe há muito tempo: é o alfabeto.”
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Tratado de Tordesilhas
A primeira carta geográfica onde aparece o semimeridiano de Tordesilhas, traçado de acordo com o Tratado de Tordesilhas, é o Planisfério de Cantino.
Como curiosidade, aqui deixo registado o texto informativo da inscrição do Tratado de Tordesilhas na MEMÓRIA DO MUNDO.
sexta-feira, 22 de junho de 2007
terça-feira, 19 de junho de 2007
MARCADORES DE LIVROS

O professor Manuel Monteiro foi o primeiro presidente do Conselho Directivo da Escola, e, os seus últimos tempos de vida foram dedicados à Biblioteca. Enquanto a doença o arrastava para o fim, o “Manel” dedicava-se de alma e coração a este recanto que com a sua presença ganhou um novo encanto: a ajuda aos alunos que com ele iam tirar dúvidas, fazer pesquisas, construir projectos… A equipa responsável tem desenvolvido várias actividades ao longo destes dois anos lectivos, cativando alunos e professores, mas também toda a comunidade educativa. É agora um espaço mais aberto e agradável e muito melhor apetrechado! É possível. No seu espaço, utilizar o áudio e o vídeo, as TIC, ao lado dos clássicos livros. Ainda permite a consulta de jornais – diários e semanários – e revistas. É portanto um espaço polivalente. Nesta fase, muito deve ao esforço e ao saber da equipa que a coordena. Aquando da sua inauguração em Janeiro de 2006 – a biblioteca sofreu alterações de monta: novas estantes, televisores, computadores, … – o seu espaço foi pequeno para conter todos aqueles que queriam ver o seu novo rosto! Vieram os familiares do “Manel”, antigos colegas e estiveram muitos professores. Na cerimónia de inauguração, mereceu realce o painel pintado pelo professor Manuel de Almeida propositadamente para o espaço da biblioteca. Inspirado na celebérrima e antiquíssima Biblioteca de Alexandria, ali está a dar maior colorido e um ar mais alegre a um espaço que visa enriquecer os seus utilizadores, desafiando-os para uma mais salutar formação quer como alunos quer como cidadãos.
O 1.º aniversário foi um dos momentos altos da sua curta vida. Foi giro ver todo o seu espaço ocupado para ouvir a poetisa Rita Sá Ferreira, lendo e fazendo sentir poemas seus de duas obras – Pedaços de Mar e Inquietudes! Foi o maior apelo à criatividade e à sua expressão em textos escritos para participar no concurso que entretanto se desenrolou na Escola: «Prémio Revelação BMM». Falta ainda anunciar os vencedores e entregar os respectivos prémios! Ou melhor, faltou, porque a adesão foi escassa e todo este esforço teve apenas a coroá-lo a atribuição de 4 prémios de participação. O que é manifestamente pouco e significa muito desencanto. Entretanto, tem sido uma actividade interessante e apelativa a edição de marcadores de livros, desde o seu início. A propósito de datas e de celebrações, eis aqui alguns dos exemplares.
terça-feira, 12 de junho de 2007
BIBLIOTECA DE OVAR – 10.º Aniversário


domingo, 10 de junho de 2007
Biblioteca
Não sei quando recebi este PPoint. No entanto, sei que já tem longos meses na minha caixa do correio. Porque o achei curioso e interessante, "guardei-o", o que contrasta com o meu comportamento - apago tudo. Provavelmente, todos o conhecem ou conheceram alguma vez. Pelo seu conteúdo, julgo ser relevante colocá-lo aqui para mais o partilhar e pensar que há coisas que merecem ser preservadas. Parece-me que é de facto um documento digital!
terça-feira, 5 de junho de 2007
Bookindo?
Por quê Maluda?
Em 1996 expus a minha colecção “e se mais mundo houvera lá chegara!” no Fórum da Maia, no Iberoamericana96. Num dos dias da exposição, vi surgir um grande grupo de pessoas, e alguém entre os presentes disse: «É a Maluda!».
Quem é a Maluda? Para mim, só por si, o nome não dizia nada. Mas ouço dizer que é desenhadora de selos, que desenhou os Quiosques de Lisboa, que… Fui então procurar, e naquela minha colecção em exposição estava um selo de Maluda: a Janela Manuelina.
Há semanas, depois de receber um convite dos Correios de Portugal dirigido a todos os filatelistas com CC, penso, vinha a proposta para desenhar selos. Mostrei esse impresso a um colega, professor de Educação Visual, e ele mostrou-se interessado, fazendo alusão aos selos desenhados por Maluda. Daí ter escolhido este primeiro tema para vos apresentar.
Um convite para conhecer alguns dos seus quadros.
terça-feira, 29 de maio de 2007
Bem-vindos!
É apenas para informar que este é o primeiro trabalho da acção de formação «A Biblioteca Digital e o Paradigma Digital». Conto convosco!