
Desta lista, já li muitos. Quantos me faltam? Também muitos!
E quais os escritores portugueses representados?
Já leu algum destes livros?
(Expresso) 2009.Julho.04
(Expresso) 2009.Julho.04
A "Newsweek" fez uma lista com os cem melhores livros de sempre
Começámos por seleccionar 10 listas diferentes dos melhores livros que julgamos representar uma mistura ecléctica dos gostos dos leitores e não apenas uma lista limitada dos Grandes Livros do Mundo Ocidental. Para ser considerada, a lista tinha que ser de livros escritos em inglês ou traduzidos para inglês. As listas que seleccionámos vão desde as muito eruditas (a do St. John's College) às muito mais acessíveis (o Clube de Livros de Oprah e os livros mais vendidos da Wikipédia).
Algumas apresentavam apenas romances, enquanto outras incluíam uma mistura de ficção e não ficção. Umas continham apenas obras do século XX e outras iam até aos primórdios da civilização ocidental. O nosso objectivo foi o de tomar em consideração um conjunto de factores – incluindo o impacto do livro na história, a sua contribuição intelectual para a nossa cultura, a sua relevância actual e popularidade continuada. Não pretendeu ser uma lista abrangente dos melhores livros de sempre, mas antes um reflexo das paixões e apreciações de leitores e críticos inteligentes do nosso tempo.
A lista completa das 10 listas anteriormente publicadas em que nos baseámos inclui 110 melhores livros/ A Biblioteca Perfeita do "The Telegraph", 100 melhores livros do "The Guardian", Clube de Leitura da Oprah, a lista de leitura do St. John's College, a lista dos livros mais vendidos de sempre da Wikipédia, os livros do século da New York Public Library, a lista dos 100 melhores romances do século XX do Radcliffe Publishing Course, os 100 melhores romances e as 100 melhores obras de ensaio da Modero Library. Os 100 melhores romances em língua inglesa desde 1923 até ao presente, da "Time", e a lista da "Newsweek" das suas 50 escolhas actuais.
Depois de todas as listas serem seleccionadas e de todos os títulos serem introduzidos numa base de dados, criámos um sistema de ponderação para que cada título individual fosse pontuado igualmente, quer viesse de uma lista grande ou de uma lista pequena, de uma lista de ficção ou de géneros mistos, ou de uma lista que incluísse apenas livros escritos no século XX ou títulos de um passado mais remoto. A ponderação ajustou estas diferenças individuais entre listas. No resultado final, o livro com maior pontuação combinada é o n.º 1 da lista, o segundo é o n.º 2 e por aí adiante até ao fim da lista. No caso de empate – e houve muitos – desempatámos atribuindo o valor mais alto ao livro que obteve maior número de resultados no Google, numa busca por autor e título.
Na nossa metaclassificação, anotamos que livros foram recomendados em que lista ou listas. Se clicarmos em cada uma das listas, veremos em que lugar cada livro aparece na respectiva lista (embora em algumas dessas listas os livros estivessem classificados e ordenados e noutras não, o que foi tomado em conta ao atribuirmos uma classificação a cada livro).
Peter W. Bernstein, AnnaIyn Swan (ASAP Media)
Análise estatística: Courtney Kennedy Investigação: Emmelyn Stevens
ESQUECIDOS
Os dez livros que faltam
Algumas apresentavam apenas romances, enquanto outras incluíam uma mistura de ficção e não ficção. Umas continham apenas obras do século XX e outras iam até aos primórdios da civilização ocidental. O nosso objectivo foi o de tomar em consideração um conjunto de factores – incluindo o impacto do livro na história, a sua contribuição intelectual para a nossa cultura, a sua relevância actual e popularidade continuada. Não pretendeu ser uma lista abrangente dos melhores livros de sempre, mas antes um reflexo das paixões e apreciações de leitores e críticos inteligentes do nosso tempo.
A lista completa das 10 listas anteriormente publicadas em que nos baseámos inclui 110 melhores livros/ A Biblioteca Perfeita do "The Telegraph", 100 melhores livros do "The Guardian", Clube de Leitura da Oprah, a lista de leitura do St. John's College, a lista dos livros mais vendidos de sempre da Wikipédia, os livros do século da New York Public Library, a lista dos 100 melhores romances do século XX do Radcliffe Publishing Course, os 100 melhores romances e as 100 melhores obras de ensaio da Modero Library. Os 100 melhores romances em língua inglesa desde 1923 até ao presente, da "Time", e a lista da "Newsweek" das suas 50 escolhas actuais.
Depois de todas as listas serem seleccionadas e de todos os títulos serem introduzidos numa base de dados, criámos um sistema de ponderação para que cada título individual fosse pontuado igualmente, quer viesse de uma lista grande ou de uma lista pequena, de uma lista de ficção ou de géneros mistos, ou de uma lista que incluísse apenas livros escritos no século XX ou títulos de um passado mais remoto. A ponderação ajustou estas diferenças individuais entre listas. No resultado final, o livro com maior pontuação combinada é o n.º 1 da lista, o segundo é o n.º 2 e por aí adiante até ao fim da lista. No caso de empate – e houve muitos – desempatámos atribuindo o valor mais alto ao livro que obteve maior número de resultados no Google, numa busca por autor e título.
Na nossa metaclassificação, anotamos que livros foram recomendados em que lista ou listas. Se clicarmos em cada uma das listas, veremos em que lugar cada livro aparece na respectiva lista (embora em algumas dessas listas os livros estivessem classificados e ordenados e noutras não, o que foi tomado em conta ao atribuirmos uma classificação a cada livro).
Peter W. Bernstein, AnnaIyn Swan (ASAP Media)
Análise estatística: Courtney Kennedy Investigação: Emmelyn Stevens
ESQUECIDOS
Os dez livros que faltam
As listas dos 'melhores' livros de sempre são como as sondagens: valem o que valem. No top-100 da "Newsweek", à subjectividade que qualquer escolha deste tipo sempre acarreta, juntam-se dois factores que lhe limitam o alcance e a utilidade: a desproporção de referências literárias anglófonas (81% dos títulos), que remete o resto do mundo a uma injustíssima quase inexistência, e o facto de alguns autores estarem representados por dois ou três livros. Para um europeu é incompreensível que estejam ausentes nomes como os de Camões, Cervantes, Balzac, Eça de Queirós, Oscar Wilde, Pirandello, Pessoa, Camus, Beckett, Italo Calvino, Yasunari Kawabata, Elias Canetti, Julio Cortázar, J. M. Coetzee, Orhan Pamuk, por troca com autores menores como W. E. B. Du Bois, Ken Kesey, James Baldwin, E. B. White ou WiIIa Cather. Entre as grandes obras que esta lista ignora, contam-se estas dez:
ORLANDO FURIOSO, Ludovico Ariosto, 1516
OS LUSÍADAS, Luís Vaz de Camões, 1572
DOM QUIXOTE, Miguel de Cervantes, 1605-1615
TRISTRAM SHANDY, Laurence Sterne, 1759-1767
CRIME E CASTIGO, Dostoiévski, 1866
CONTOS, Tcheckov
A MONTANHA MÁGICA, Thomas Mann, 1924
O HOMEM SEM QUALIDADES, Robert Musil, 1943
FICÇÕES, Jorge Luis Borges, 1944
O QUARTETO DE ALEXANDRIA, Lawrence Durrell, 1960
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